sexta-feira, 25 de março de 2011

Pilula anticoncepcional

                                            O que é a pílula anticoncepcional
A pílula contraceptiva oral combinada, conhecida popularmente somente como pílula anticoncepcional, é uma combinação dos hormônios estrogênio e progestina tomada oralmente para prevenir a gravidez. Atualmente estima-se que mais de 100 milhões de mulheres no mundo usem pílula anticoncepcional.

A pílula anticoncepcional deve ser tomada no mesmo horário todos os dias. Se uma ou mais pílulas forem esquecidas por mais de 12 horas a proteção contraceptiva será reduzida. A maioria das marcas de pílula anticoncepcional tem embalagem de dois tipos, com os dias marcados para um ciclo de 28 dias. Para as embalagens de 21 pílulas, um pílula é consumida diariamente por 3 semanas, seguidas por uma semana sem pílulas. Para embalagem de 28 pílulas, 21 pílulas anticoncepcionais são tomadas, seguidas por uma semana de pílulas placebo para manter o hábito de ingerir as pílulas diariamente. A mulher na semana que pára de tomar a pílula anticoncepcional deverá ficar menstruada.

Efeitos adversos

  • Alterações do humor e comportamento ligeiras.
  • Subida da tensão arterial ligeira.
  • Aumento da hormona tiroxina da tiróide.
  • Aumentam o colesterol e os outros lípidios moderadamente.
  • Maior pigmentação cutânea (escurecimento da pele)
  • Aumento ligeiro da função cardíaca.
  • Por vezes muito ligeiro efeito virilizante (devido à pequena actividade androgénica da progesterona), menos pronunciado nas pílulas de última geração.
  • Aumento de peso
  • Retenção de líquidos
  • Redução da libido   
 Casos raros
  • Depressão
  • Tromboses e embolia
  • Enfarte do miocarde
  • AVC
  • Cancro do colo do ultero se houver infecção com Vírus do papiloma humano.
  • Perda de cabelo
  • Eritema

Quando deve consultar um médico

Deve fazer uma primeira consulta, depois um controlo ao fim de 3 meses e, por fim, visitas regulares de 6 em 6 meses. No entanto, se enquanto tiver a tomar a pílula ocorrer as seguintes opções, deve consultar um médico:
  • Ganho de peso repentino, sem que tenha havido mudança na dieta ou no estilo de vida;
  • Dores de cabeça fortes e fora do comum;
  • Dores na barriga da perna ou no tórax;
  • Vômitos ou diarreia persistente
  • Corrimento mamário;
  • Hemorragias vaginais abundantes;
  • Qualquer sintoma que não tenha tido antes de tomar.
Método Anticoncepcional Que os Jovens mais usam hoje em dia.

Pílula do dia seguinte

Esta pílula é inibidora da ovulação, sendo actualmente impossível afirmar ou infirmar de forma ciêntifica, se é também inibidora da fecundação e/ou da implantação.
Deve ser usada da forma prescrita e apenas pontualmente, em situações especiais. A ênfase no uso esporádico se justifica porque a pílula do dia seguinte joga no corpo um nível de hormônios bastante alto, que pode trazer efeitos colaterais, e o uso excessivo diminui sua eficácia e facilita distúrbios hormonais. Mas, na maioria dos casos, e tendo uso correto, a pílula do dia seguinte não traz riscos para a saúde.
A contracepção de emergência é utilizada há cerca de 20 anos em muitos países do mundo e foi considerada segura para a saúde da mulher pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e por muitas outras Agências Mundiais de saúde.
A contracepção de emergência pode ser usada depois de se ter relações sexuais desprotegidas ou quando, por exemplo, o preservativo se rompe, quando houve esquecimento da pílula, ou depois de uma situação complicada como é uma violação ou uma relação sexual não desejada, por forma a evitar uma gravidez Deve-se tomar o mais cedo possível,após a relação sexual.

Cuidados e contra-indicações

Os contraceptivos orais podem influenciar a coagulação, aumentando o risco de uma trombose venosa profunda (TVP) e embolia pulmonar, acidente vascular cerebral (AVC) e infarto do miocárdio (ataque cardíaco). Os contraceptivos orais combinados geralmente são contraindicados para mulheres com doença cardiovascular pré-existente, mulheres que têm tendência familiar de formar coágulos sanguíneos (como as que tem o hereditário Fator V de Leiden), mulheres com obesidade severa e/ou hipercolesterolemia (alto nível de colesterol) e tabagistas com mais de 35 anos.
As pesquisas sobre a relação entre o risco de câncer de mama com a contracepção hormonal são complexas e aparentemente contraditórias.
As autoridades médicas afirmam que os potenciais riscos à saúde dos contraceptivos orais são menores do que aqueles da gravidez e nascimento.Algumas organizações argumentaram que a comparação do método contraceptivo com o não-método (a gravidez) não é relevante - ao contrário, a comparação da segurança deve ser feita entre os diferentes métodos de contracepção.

Tratamento

O tratamento visa atingir metas. As metas são variáveis de pessoa a pessoa, conforme o estado geral de saúde.
Por exemplo, em uma mulher de 20 anos, com pressão normal, não fumante, sem história de famíliar de doença cardio-vascular, um nível de 210 mg/dL de colesterol total não necessita de tratamento, já que este tratamento muito pouco adicionaria de proteção aquela pessoa.
Já um senhor de 56 anos, diabético, com hipertensão arterial e que teve um infarto agudo do miocárdio há 1 ano, os mesmos níveis são de indicação não apenas de dieta, mas de uso contínuo de medicações, já que isto diminuirá muito a chance de um novo infarto.
A definição do rigor do tratamento tem variado, conforme novas informações são acrescentadas ao conhecimento médico. São ferramentas de tratamento:

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